segunda-feira, 6 de junho de 2016

Editorial do Presidente - Para não perder os trilhos da história

         Vivemos momentos de extrema dificuldade em nossa sociedade, momento propício e campo fértil àqueles que levantam incertezas, dúvidas, implantam desconfianças e não desejam que as coisas se estabeleçam com tranquilidade e serenidade. Infelizmente, para aqueles que se intitulam verdade absoluta, caminho seguro, sem a capacidade de reconhecer outras alternativas, verdadeiras e propositivas, alimentar dúvidas quanto à capacidade individual de realização é uma das estratégias largamente usadas. Estas situações se enquadram nas relações dos indivíduos e em relações institucionais. O próprio MTG, uma entidade que constrói ao longo de sua história uma trajetória forjada em valores que moldam nossa sociedade e nossa identidade regional, também sobre ele recaem dúvidas, falta de apoio, descrédito, alimentando um desconhecimento que muitas vezes parece provocativo e sem o devido reconhecimento.


           Devemos ter a grandeza e a sensibilidade de tomarmos as posições devidas e necessárias para buscarmos cumprir objetivos claros de nosso Movimento, de agregar, oportunizar o surgimento e a construção de novas lideranças, saber que a sociedade tem capacidade intelectual de contribuir com a caminhada de nossa instituição. Quando nos apercebermos pode ser tarde demais. Movimentos paralelos e interesses rondam nossa organização. Alguns movimentos coletivos, individuais, que se julgam organizados, tentam interferir nos processos de caminhada do nosso Movimento.

           Este é o grande momento de retornarmos a pensar o Movimento. A necessidade é urgente. Precisamos aprofundar debates, estudos, análises, projetar nosso futuro buscando alternativas que estabeleçam uma situação confortável de nossa instituição. Nosso crescimento é visível e mensurado a cada evento que realizamos e o caminho é este. As soluções estão a nossa frente, basta abrirmos os olhos, a mente, mudar e reestruturar algumas atitudes e posicionamentos, posturas, sairmos de uma zona que consideramos de conforto e implementarmos os processos evolutivos que a sociedade nos oferece, buscando um aperfeiçoamento em nossas relações, sem perdermos a simplicidade e ao mesmo tempo fazendo um resgate destas questões e das formas como fazíamos há algum tempo atrás.

            Este é o momento de gerarmos estes questionamentos, de aprofundarmos questões que se apresentam, de pensarmos que forma queremos que nosso Movimento se apresente à sociedade. Temos uma grande força, uma grande organização, eventos envolventes, pessoas abnegadas e solidárias a este trabalho. O MTG, nossa federação, deve ser cada vez mais engrandecido, valorizado e a ele dado o devido reconhecimento quanto a sua importância social.

           Temos história, serviços prestados à sociedade, comprometimento com o coletivo, com a família, responsabilidade na construção de soluções juntamente com os governos legitimamente constituídos e comprometidos com as organizações sérias e construtoras de um bem maior, o bem social. Assim está o MTG para o estado.

Um comentário:

  1. Acompanho o relevante trabalho dos MTGs e venho aqui colocar uma sugestão, sonho de um gaúcho que muito trabalhou pela tradição Gaúcha e foi Vice presidente do MTGsRs, Nelson Antônio Bravo: a criação de um Curso de Pós Graduação em Cultura Gaúcha. Nós temos muitas Universidades espalhadas pelo RS e, com certeza, alguma delas vai querer abraçar essa causa. Haverá de vermos exposto em sala de aula a literatura Gaúcha, a arte das tranças do exemplar e único artesanato voltado para as lides gaúchas. O gaúcho é um atleta, desempenha sobre um cavalo proezas que deveriam ser descritas em Dissertação de Mestrado. Temos a magia do galpão gaúcho, será que alguém descreveria tudo aquilo que o galpão gaúcho representa para a arquitetura e para a história é a tradição? Pensem nisso con muito carinho!

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