domingo, 1 de novembro de 2015

OrCav outorga títulos de cavaleiros no aniversário do MTG, em Camaquã

          O cerimonial de outorga de títulos de Cavaleiros da ORCAV, de  2015, inciou no horário com o chamamento das autoridades para a composição da mesa:

1. Presidente do MTG -   Manoelito Carlos Savaris
2. Prefeito Municipal -   João Carlos Fagundes Machado
3. Presidente CBTG -   João Ermelino de Mello
4. Presidente da Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande do Sul -  Airto Timm
5. 1º Vice presidente da ORCAV  -   Solon Silva
6. Coordenador da 16ª RT -   Flavio Menezes
7. Secretaria Municipal de Cultura -   Marla Lessa Crespo

Estiveram presentes ainda:
Vice-Presidente de Administrativo do MTG, Nairoli Calegaro
Vice-Presidente de Cultura do MTG,  Elenir Dill Winck 
Vice-Presidente Artístico do MTG, José Roberto Fischborn
Vice-Presidente Campeiro –  José Araújo
Vice-Presidente de Esportes Campeiros  - Martin Guterres Damasco
1ª Prenda do RS  Marina Giolo – representando as demais prendas
Peão Farroupilha do RS Lourenço Nunes – Representando os demais peões,


A ENTRADA DOS CAVALEIROS

          Airto Timm, presidente da Orcav, juntamente com o 1º vice-presidente Solon Silva, fez a apresentação dos cavaleiros que foram outorgados nas quatro categorias: Cavaleiro Aspirante, 1º Grau, Cavaleiro Rio-grandense, de 2º Grau, Cavaleiro Antônio de Souza Neto, de 3º Grau, Cavaleiro Bento Gonçalves e, a nova comenda, recentemente criada, de 4º Grau, Cavaleiro Farroupilha, com o acompanhamento do Clarim do Soldado Silva do 4º RP-MON e, tendo como música tema para a entrada, “Meus caminhos” de Cesar Lindemeyer.


O que é um cavaleiro

          Um cavaleiro pode ter vários significados, quase sempre associado ás características nobres do cavalo e ao fato de montar. Nesse sentido é igualmente uma pessoa a quem é concedido um título honorário por um monarca, ou outro líder político, por relevantes serviços ao país e que se opunha ao simples peão.1 .
          A divisão medieval dos três municípios: o clero, os cavaleiros e os trabalhadores.
          Para os gregos e romanos, ser cavaleiro implicava prestígio social e económico.
          Na Grécia Antiga, hipeis, literalmente "cavalaria", constituía a segunda mais alta dentre as quatro classes sociais de Atenas e era constituída pelos homens que podiam comprar e manter um cavalo de guerra, a serviço da pólis. A hipeis é comparável aos equestres romanos e aos cavaleiros medievais.
          A cavalaria romana era um corpo do exército romano, composta pelos equites, recrutados desde os tempos de Rômulo entre os cidadãos romanos. Posteriormente foram incluídos os sócios latinos e, finalmente, também os provinciais (auxiliares).
          Entre as tribos nômades da Ásia Central, o cavalo não foi apenas o meio de transporte que permitiu o deslocamento desses povos desde as planícies da Mongólia até às fronteiras da Europa central - como no caso dos Hunos e dos exércitos de Gengis Khan. 
          O animal também figurava em rituais mágicos religiosos e, no limite, podia servir como alimento. Por ocasião da morte do cavaleiro, seu cavalo chegava mesmo a ser enterrado com ele, o que era usual entre algumas tribos hititas.
           Na Idade Média, a cavalaria era uma instituição, dotada de um código de conduta e de honra próprio que regulava não somente a arte da guerra, mas também a conduta social. 

           Fizeram seus pronunciamentos o coordenador da 16ª RT, Sr. Flavio Menezes, João Carlos Fagundes Machado, Prefeito Municipal, lembrando que eram tres grandes eventos que Camaquã recebia, contando com este aniversário, Airto Timm, presidente da Ordem dos Cavaleiros do RS, e o presidente do MTG, Manoelito Carlos Savaris, que lembrou o prefeito de mais tres eventos, referindo-se aos concursos de Peão Farroupilha do estado.

 Entrega dos Certificados aos Cavaleiros da Chama Crioula 2015:
          Cavaleiros que conduziram a chama crioula 2015 desde Colonia Sacramento – Uruguai ao Chui – RS – Brasil, num percurso em território internacional de 680 km, realizados em 32 dias.



 JURAMENTO.

          “Eu, prometo, de livre e espontânea vontade perante os pavilhões, nacional, rio-grandense e do Movimento Tradicionalista Gaúcho e na presença do presidente do MTG, do diretor da ORCAV e demais membros da sua diretoria e do conselho consultivo, pela minha honra de gaúcho cumprir com minha obrigação de cavaleiro(a) me incorporando na luta pela preservação da formação gaúcha e da filosofia do movimento tradicionalista e de seus  objetivos da carta de princípios, bem como cumprir com as demais finalidades e deveres dessa ordem dos cavaleiros do rio grande do sul, assim o prometo”.

A Lista completa tu encontras clicando aqui

 Cavaleiro Aspirante que percorreu entre 200 a 2000 km.

Aspirante

          É aquele que almeja ser, o que virá ou não a ser, é aquele que almeja algo.
          Aspirante oficial ou simplesmente, aspirante é o posto de um membro das forças armadas ou forças de segurança, durante o período final da sua formação para oficial, antes de ser promovido ao posto inicial de oficial subalterno.
          No Brasil, aspirante-a-oficial é a graduação dada à praça especial, antes do acesso ao oficialato, no posto inicial dos oficiais subalternos. Situa-se imediatamente acima as praças ou graduados (inclusive dos cadetes/alunos-oficiais), e abaixo do Segundo-tenente.
          Também é denominado aspirante-a-oficial o egresso de várias academias de Polícia e Bombeiros militares estaduais no Brasil, Geralmente, o militar que possui esta graduação é chamado, de modo informal, "Aspira", pelos de maior grau hierárquico, em virtude de ser considerado um estagiário, que necessita adquirir certo grau de experiência para se tornar Oficial, apesar de já poder possuir as mesmas atribuições e responsabilidades.



 Cavaleiros Riograndense: percorreu de 2000 a 3500 km.

Riograndense:

          Ser rio-grandense não é apenas ser gaúcho, ser rio-grandense é viajar no tempo e no espaço um pouco mais além.
          Ser rio-grandense é ver o por do sol, o verde-azul da lagoa dos patos. O farol. A bonita geografia, a defesa do torrão com amor, o garbo, a abnegação e a valentia. Temos o mesmo hino e a mesma data magna a comemorar. E juramos – fronteiriço, missioneiro, serrano, puros e mestiços a mesma bandeira amar e defender.
          Fomos os índios, mas depois fomos os negros, os europeus e assim compomos essa forte e tenaz mistura, pelas mãos do tempo e vontade de Deus. E toda a terra rio-grandense tornou-se nosso berço, nosso lar e nossa imaculada sepultura.
          Para ser rio-grandense é necessário nascer neste nosso santo berçário.
          Sou rio-grandense de raiz e essência, como meu filho, meu avo e meu pai. E habito altivo e feliz, os diversos relevos ao sul do sinuoso rio Uruguai. Uma curva onde o pessoal da favela, os roqueiros, os pagodeiros e os gaúchos tem seu lugar. Pois independente da tradição e de ter o cavalo por um fiel amigo ou necessária condução, o extremo sul é minha Pátria, minha terra e minha nação que devo sempre honrar.


Cavaleiro Antonio de Souza Netto. Que percorreu de 3500 a 5000 km

Antônio de Souza Netto

          Antônio de Souza Netto (nasceu em Rio Grande, 25 de maio de 1803 — morreu em Corrientes, 2 de julho de 1866) foi um político e militar brasileiro, um dos mais importantes nomes do Rio Grande do Sul. É reconhecido por seu árduo trabalho na Revolução Farroupilha, que durou quase dez anos (de 1835 a 1845), como o segundo maior líder.
          Nasceu na estância paterna, em Capão Seco (Rio Grande), no distrito de Povo Novo; lá é lembrado pelo CTG General Netto (de Povo Novo). Era filho de José de Sousa Neto, e de Teutônia Bueno. 
          Era coronel comandante de legião da Guarda Nacional de Bagé, quando participou da reunião que decidiu pelo início da Revolução Farroupilha em 18 de setembro de 1835, na "Loja Maçônica Filantropia e Liberdade". Organizou, junto com José Neto, Pedro Marques e Ismael Soares da Silva, o corpo de cavalaria farroupilha.1 Era o general da primeira brigada do exército liberal republicano.
          Em 1º de junho de 1836, participou do ataque a Rio Grande sem sucesso. Após a Batalha do Seival, proclamou a República Rio-Grandense, no Campo dos Menezes, a 11 de setembro de 1836.2 Lutou em diversas batalhas pelos republicanos, tendo comandado o cerco a Porto Alegre, durante vários meses, e a retomada de Rio Pardo, que estava nas mãos dos imperiais.
          Abolicionista ferrenho, foi morar no Uruguai após a guerra, com os negros que o acompanharam por livre vontade e onde continuou com a criação de gado.

 Cavaleiro Bento Gonçalves. Que percorreu de 5000 a 7000 km.

          Bento Gonçalves da Silva (nascido em Triunfo, 23 de setembro de 1788 — morreu em Pedras Brancas, em 18 de julho de 1847) foi um militar brasileiro, um dos líderes da Revolução Farroupilha, que buscava a independência da província do Rio Grande do Sul do Império do Brasil.
          Em 1829, pelos serviços prestados na campanha de 1825-1828 e que terminou com a independência do Uruguai, D. Pedro I nomeou Bento Gonçalves coronel de estado-maior, confiando-lhe o comando do 4° Regimento de Cavalaria de Linha e, no ano seguinte da fronteira meridional. Em 1830 recebeu o diploma da maçonaria.
          A Revolução Farroupilha iniciou-se em 20 de setembro de 1835. No dia 25 daquele mês, o chefe militar declarou respeitar o juramento que havia prestado ao código sagrado, ao trono constitucional e à conservação da integridade do império. Em princípio, portanto, o levante não era de caráter separatista mas se dirigia contra o presidente da Província e Comandante das Armas. Mesmo assim, o Império não poderia aceitar a destituição de seus delegados - fosse por golpe ou não. Iniciava-se a luta que se estenderia por dez anos.
          Bento Gonçalves foi preso na Batalha do Fanfa (3 e 4 de outubro de 1836).  Mesmo preso, foi aclamado presidente em 6 de novembro de 1836, de volta ao Rio Grande do Sul e, em 16 de dezembro de 1837, tomou posse como Presidente da República. 
          Após o fim da revolta, Bento Gonçalves retornou para as atividades do campo sem interessar-se mais por política. Morreu dois anos depois, acometido de pleurisia, deixando viúva Caetana Garcia e oito filhos.
          Seus restos mortais inicialmente foram sepultados em Pedras Brancas. No final de 1850 Joaquim Gonçalves da Silva exumou os ossos e transferiu para a propriedade de sua família, na estância Cristal, onde permaneceram até setembro de 1893, sob sua guarda. Com a mudança de Joaquim para Bagé, os restos mortais ficaram sob responsabilidade de seu irmão Bento Gonçalves da Silva Filho e com o falecimento deste, de sua esposa Maria Tomásia Azambuja. 
 Cavaleiro Farroupilha. Que percorreu de 7000 a 10.000 km.

          Farroupilha: Esta outorga presta uma homenagem a todos aqueles que participaram em defesa do Rio Grande durante a revolução farroupilha, independente de sua condição social, posto, cargo, enfim homens abnegados que deram sua vida em defesa deste chão. (lembrar que a Medalha outorga é provisória).
          Ser Cavaleiro Farroupilha é representar a historia mais importante do estado do Rio Grande do Sul escrita por homens e mulheres que sustentaram 10 anos de luta por ideais e por convicções.

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